quarta-feira, 29 de junho de 2011

Momentos, vida, dias...

            Mas difícil do que entender as outras pessoas é entender a si mesmo. Como somos ingratos por tudo aquilo que temos, verdadeiramente faça uma alto-análise e você concluirá que estou certa.
Por exemplo, eu, não sei da onde vem esta angustia que toma conta do meu peito, me invadi a alma, dilacera a minha mente. Se for parar pra pensar minha vida é boa, ai do nada vem tudo de uma vez, momentos de um passado com pessoas amadas, queridas... Momentos que não se repetiram nunca mais. Momentos esses que guardo em minta mentem e coração como se fossem pedras preciosas, mais preciosas, talvez, do que o mais valioso diamante.
            É realmente essa vida mundana que tentamos, sobreviver, é definitivamente, feita de momentos, momentos inesquecível (bons) ou momentos que fazemos questão de nunca ter vivido.
Mas como sabemos a vida de cada pessoa tem seus momentos “yin yang”, temos somente que saber fazer valer apena cada momento, tirar de cada instante uma contribuição para o nosso crescimento, essa contribuição pode ser de várias formas: pode ser um momento de prazer, momento ruim que te fará crescer muito e assim ficar mais forte para vencer os obstáculos da vida.
            E a minha vida? Bem nesse exato momento estou apaixonada por uma pessoa que não posso ter, falo com ela todos os dias (isso é uma tortura), mas infelizmente a vida nunca é como agente quer ou precisa, então me pergunto o que seria da nossa vida se não enfrentássemos desafios no nosso dia a dia?


 “Há dias sem cores, sem vontades.
Dias onde tudo tem o mesmo cheiro,
O mesmo sabor, amargo.
Há dias em que preciso caminhar solitária
Para não te ferir com as minhas palavras.
Há dias assim, demasiados, complicados.”

sexta-feira, 24 de junho de 2011

See you soon Alex...


            Nunca tinha parado para me abrir em relação a um assunto tão delicado, o suicídio do Alex.
Quando ele se foi assim sem se despedir, tive um turbilhão de sentimentos dentro de mim: tristeza, abando, raiva, solidão, melancolia...
Às vezes um de cada vez, ou às vezes todos misturados, posso afirmar somente que até hoje um deles, ou todos de uma vez me visitam ao menos uma vez ao dia.
Às vezes (todos os dias) prefiro me enganar para ficar bem, minto para mim mesma que ele viajou e que qualquer dia ele volta ou me escreve, e fico nessa eterna espera de cartas que nunca chegaram, assim como scraps que nunca serão respondidos.
Tem muita gente que pensa, mas, não fala que devo ser uma boba por depois de quase quatro anos sofrer por uma pessoa que preferiu desistir da vida a tentar superar os problemas, mas sabe, se amarmos uma pessoa de verdade (não estou falando de amor carnal) devemos pelo menos amá-la mesmo depois da passagem para outra vida, pois assim a manteremos viva dentro de nós.
         O suicídio deixa nas pessoas que ficam uma sensação de culpa, incapacidade em relação à pessoa amada que cometeu o ato, quantas vezes, perguntei-me por que não poderia ter salvado-o, por que não tive este poder? Recebo como resposta ecos de vazio sem fim dentro de mim, um vazio que existe até hoje, e acho que nunca conseguirei preencher.
Porém, o que me assusta é saber que as pessoas (aparentemente) tenham esquecido tão rapidamente dele, talvez esteja enganada, quem sabe as pessoas não falem dele como uma forma de mascarar a dor, mas hoje tive vontade de tirar todas às mascaras e falar daquilo que mais me machuca: a ausência do Alex.  

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Tudo muda em algum momento...

         Quanto mais tudo muda mais permanece igual, não sei bem quem foi a primeira pessoa a dizer isso, provavelmente Shakespeare ou talvez Sting, mais no momento é a frase que explica melhor o meu defeito trágico, minha incapacidade de mudar, e eu acho que não sou a única, quanto mais eu conheço os outros mais eu percebo que todos têm esse defeito. 
Ficar exatamente na mesma o máximo possível, ficar tudo esta guinado, e é bastante cômodo e se você sofre pelo menos a dor é familiar, por que se você criasse coragem, e sai-se da concha e fizesse algo inesperado, quem sabe outra dor poderia estar esperando?  

        A probabilidade é que seria pior então você deixa como esta, escolhe um caminho conhecido e ele não parece tão ruim, não é uma viciada em drogas, não ta matando ninguém, exceto a si própria um pouco.
         Quando nós finalmente mudamos, eu acho que não acontece como um terremoto ou uma explosão onde de repente nós somos uma pessoa diferente, acho que é um pouco mais sutil, um tipo de coisa que a maioria das pessoas nem notaria, ao menos que estivessem muito atentas, e ainda bem elas nunca estão, mais você repara dentro de você aquela mudança parece ser enorme, e espera que seja, que essa seja a pessoa definitiva e que você nunca mais precise mudar. 


                                              Lara Sill

sábado, 30 de abril de 2011

Ciúmes...



Ciúmes sim.
Dos dias, das horas.
Do ar que inevitavelmente respiras.
Pois eu queria ser esse ar, para que mais nada entrasse dentro de ti.
Dos raios de sol que acariciam a tua pele e me enfurecem.
Pois se apoderam de ti sem que possa evitar, e apenas eu deveria te acariciar.
Das gotas de chuva que molham a tua pele e a toalha que em seguida te toca.
E eu aqui, sem conseguir evitar.
Ah, ciúme...
Dos pensamentos que não partilhas comigo, de um sonho que o teu coração possa ocupar.
Das pedras do chão e da calçada pela qual passas sem parar.
Ciúme do sol, do mar e da lua, de tudo o que possas gostar.
Ciúme, este ciclo vicioso que não consigo controlar.

Vida Incomum


Depois de tanto pensar, finalmente, criei o blog, e mesmo que não tenha nenhum leitor (acho) que continuarei postando.
Não sei explicar, mas ultimamente, tenho sentido uma vontade incontrolável de escrever, escrever sem parar...
Sentir essa necessidade enorme de escrever é bom, agente desabafa, mas como não quero desabafar sozinha, vou compartilhar sempre aqui com vocês.
O nome do blog “Life Uncommon”, amo esse nome, porém alguns devem estar se perguntando “O que significa isso?”, simples, “Vida Incomum”.
Quem me conhece sabe que esse título combina perfeitamente comigo (hauhau), por que eu não sou uma pessoa nada comum, sou incomum até de mais perante os “olhos da sociedade”, e quem liga?
Na verdade “Life Uncommon” é uma música da diva Jewel, a música é perfeita.
Neste primeiro poste vou postar um pedacinho da música, para quem me acompanha entender melhor o porque do nome:


And lend your voices only to sounds of freedom
Empreste a sua voz apenas aos sons da liberdade
No longer lend your strength to that which you wish to be free from
não empreste mais a sua força para aquilo que você deseja se livrar
Fill your lives with love and bravery
preencha a sua vida com amor e valentia
And you shall lead a life uncommon
e você deverá liderar uma vida incomum”